No dia de ontem comemorou-se o Dia Internacional dos Avós, eu já não tenho nenhum dos meus avós comigo, no entanto hoje e sempre, recordei-me não de todos, mas sim daquele que não sendo meu verdadeiro avô, o foi no total sentido que essa palavra pode ter. Recordo-me de muitas coisas, das boas e de algumas más, mas as boas superam alguns erros (quem não os comete), próprios de uma alma solitária. Recordo-me da sua voz, do seu sorriso, da sua maneira como tratava os animais e a terra por tu. E recordo-me (essa é a talvez a memória mais presente), das suas mãos compridas, mãos árduas de trabalho, mas sempre prontas a estender a mão... São essas mãos que em sonhos me aparecem, quando tenho algo que me apoquenta e são essas mãos que nesses sonhos seguram as minhas dando-me coragem... Obrigado avô, por teres feito de mim um pouco do que sou hoje! E já agora continua aparecer-me em sonhos, pois onde quer que estejas trazes-me a paz que conseguiste alcançar. Sandra C.