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Agora falo eu!

Quando na quarta – feira fui ao ensaio do Grupo de Teatro, fiquei muito contente quando vi que já tinha saído a entrevista que o jornalista António Faias do Jornal de Sintra nos tinha feito no dia 09 de Dezembro, aquando da estreia da nossa peça “ Memórias de hoje, Memórias de sempre”, curiosa passei os olhos na entrevista (confesso que não a li toda) e saltou-me á vista logo uma situação que não está de todo de acordo com as declarações que proferi, quando no jornal diz que “ Por isso, quando este ano pensámos em levar à cena uma peça de teatro, sugeri que se encenasse esta, sugestão que todos os componentes do grupo aceitaram (...)”. Atenção, eu não sugeri nada, o que realmente aconteceu foi que de várias propostas, esta também foi lançada para o ar, não tenho a certeza absoluta de quem a fez, eu não fui e a pessoa que andou a apregoar que o fez também não, apenas tenho uma ideia de ter ouvido o Arlindo a falar disto e realmente aconteceu o projecto ir para o ar e ainda bem que com muito sucesso.
Outra afirmação que não está de acordo com o que eu disse, ou pelo menos nos termos em que está escrito é
“(...) Sandra Cabaços, que neste espectáculo é actriz, maquilhadora, auxiliar em diversas actividades do grupo de teatro (...).
O que eu disse foi que para além de actriz, ajudava na parte de maquilhagem, assim como na parte de encenação (o que acontecia com todos os membros do grupo, uma vez que não temos encenador) e fazia também um pouco o trabalho de relações públicas.
Nunca foi minha intenção usar o trabalho de ninguém para vangloriar–me, não tenho o costume de fazer aos outros aquilo que não gosto que me façam a mim.
Mais ainda refiro que quando se diz
“ (...) porque muitas crianças filhas de presidiárias daquele estabelecimento prisional participaram numa cegada que representámos aqui (...)” o que realmente foi dito foi que estas crianças (Casa da criança de Tires) assistiram a uma peça de Teatro infantil pelo grupo de teatro Cegada.
Por último apenas uma chamada de atenção quando a certa altura se diz
“ (...) António Guerreiro, que revela ainda que os cenários do palco e os que ornamentam a sala foram executados pelos membros do grupo de teatro e alguns elementos da direcção, e as verbas adquiridas para a gestão da colectividade provêm das receitas do bar e de alguns bailes que se realizam na sede aos domingos à tarde.”
Aqui e se eu me enganar haja alguém que me corrija, Sr. António Guerreiro, com o devido respeito que lhe tenho, quando fala em alguns elementos da direcção, com certeza que se refere apenas ao Rogério de Oliveira, pois caso a memória não me falhe, não me lembro de ver mais nenhum director a ajudar - nos a fazer cenários, em relação á Mostra de Teatro conta-se pelos dedos as vezes que algum director esteve presente.
Quanto ás verbas é bom que se refira também, que durante toda a mostra de teatro e apesar das entradas serem gratuitas também existiu entrada de verbas para a colectividade.
Acreditem, que agora consigo sentir um pouco na pele, aquilo que acontece algumas vezes com figuras públicas, ou seja a deturpação das nossas palavras (ou pelo menos no sentido que dão a algumas delas).
Uma coisa é certa e sabida, aprendi uma lição, não voltarei a dar qualquer entrevista sem que o Grupo esteja todo presente, porque é bom ter a quem passar a batata quente e depois criticar, não que eu não aceite criticas mas gostava que antes de as fazerem, me perguntassem se realmente essas foram essas as minhas reais opiniões.

Comentários

  1. Boa, Sandra. Pontos nos is. Ainda fiz uma perninha nessa peça. Foi quando entrei para o grupo.

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