A Natureza surpreende-me...
Ontem partimos sem destino por volta das 15.30, sabíamos apenas que íamos em direcção á zona oeste. Talvez Areia Branca, talvez Torres Vedras, sair de Lisboa era o objectivo!
A8, mediante um céu carregado de nuvens, com a chuva a espreitar por entre elas, observamos os moinhos eólicos, confesso que gostava de um dia ir ao pé de um, entrar lá dentro para entender o mecanismo.
Encontramos a saída para a Lourinhã, saímos e agora? Lourinhã? Nãã... Vimeiro? É isso vamos lá conhecer as Aguas do Vimeiro, a minha mãe contava-me que em solteira esteve no Vimeiro e para beber um copinho de água esteve quase meia hora na fila! Ontem com o tempo que estava duvidava que tal acontecesse, e lá fomos nós. Como normal as indicações para os lugares em Portugal são escassas, chegamos á dita terra do Vimeiro (onde se deu a famosa batalha a 21 de Agosto de 1808 entre as tropas de Junot e as tropas luso-britânicas de Arthur Wellesley) e andamos lá ás voltinhas (não as do Marão, mas as do Vimeiro) á procura do “Monumento”.
Lá encontramos, fica aqui a recordação.
Então e agora? Agora vamos á procura das termas, mais abaixo começamos a ver a fábrica das Aguas do Vimeiro, resolvemos parar, ao sair do carro tivemos a sensação que tínhamos chegado a uma vila fantasma (o mesmo aconteceu no Gerês), tiramos umas fotos e resolvemos avançar no sentido de uma dita portagem??? Será que chegamos a Espanha e não sabemos??? Lá fomos nós, quanto mais avançávamos mais admirada com tudo o que me rodeava estava eu (acho que sou um bocado como os miúdos quando vêem algo que não conhecem), e lá estava ela, a dita portagem da Fonte dos Frades??? O Carlos dizia-me: “ Mas porque é que temos que pagar portagem, não entendo??” Pois eu também não entendia e fui lá perguntar, quando lá cheguei o velhote olhou para mim com uma cara... perdi a vontade de perguntar o que fosse, ainda articulei qualquer coisa como: “Do lado de lá, o que há para ver??” e lá muito a custo o senhor disse que havia os campos de golfe, as praias, o centro hípico. Está bem...
Voltei para o carro, pagamos os €0,75 não aos Frades mas às Aguas do Vimeiro (qual monopólio???) e lá fomos nós, eu só dizia: “Olha, olha que espectáculo, já viste?? Até nos esquecemos que estamos a 60 Km de Lisboa. A junção da “montanha” com o Rio Alcabrichel era esmagadora, adorei, seguimos a foz do rio até ao fim e fomos desaguar na Praia do Porto Novo.
Que vista magnífica, que paz, que enormidade...
Por entre o sol que insistia a aparecer a medo entre as nuvens, caía também uns pingos grossos que se misturavam com a maresia do oceano em “fúria”.
Foi um retemperador de forças para a semana de trabalho... até dormi melhor esta noite!!
Viemos sempre em direcção a Santa Cruz e pelo meio lá encontramos mais umas maravilhas desta nossa natureza...
O caminho para Lisboa, foi longo e maçador mas valeu muito a pena o esforço!
É bom podermos fugir de vez em quando e apercebermo-nos que quando pensamos que já vimos tudo, ainda temos algo que nos falta descobrir neste nosso Portugal pequenino mas que ás vezes consegue ser tão grande que quase não cabe no nosso peito...
Todos os dias fazemos pequenos gestos e usamos alguns produtos que se tornam num ritual diário. Por exemplo, com certeza que usa sabonete, ou mesmo gel de banho todos os dias. Já alguma vez se perguntou porque o fazemos, ou qual é o sua origem? O sabonete é um produto muito antigo, os primeiros vestígios deste produto, foram encontradas na era de 2800 A.C., durante as escavações da antiga Babilónia. Na era de 1500 A.C. os antigos egípcios usavam uma mistura de óleos animal e vegetal com sais alcalinos para criar um material semelhante ao sabão, este era usado para tratar de doenças. Na era de 600 A.C. os fenícios confeccionavam uma mistura de terra argilosa com cinzas de madeira ou calcário para limpar o corpo. Este produto correu as rotas do comércio, até chegar à Europa, no entanto esta técnica não foi utilizada pelos Romanos, durante cerca de 600 anos.A partir do I século D.C. o fabrico do sabão foi evoluindo consideravelmente, desde o cozimento do sebo de carneiro com cinzas de
boas paisagens e boa escolha :)
ResponderEliminara areia branca nesta altura está mais calminha, e desde que foi remodelada até sabe melhor dar lá uma voltinha
Não chegamos a ir lá mas um dia destes vamos lá espreitar!
ResponderEliminarGosto mais de praia no Inverno do que no Verão.
Sandra