Domingo, dia 25 de Setembro saiu á rua mais uma vez a procissão da Nossa Senhora da Luz.
Esta é uma manifestação de fé, como existe muitas outras pelo nosso país fora, no entanto esta festa para mim têm um significado especial.
Sou crente na Nossa Senhora da Luz assim como sou de Nossa Senhora de Fátima por motivos pessoais,
Desde há cinco anos que vou a esta procissão e não existe muitas palavras para conseguir descrever o que sinto quando percorro as ruas de Carnide em conjunto com a multidão, o cheiro a velas e a fé, muita fé...
Quando a Senhora sai da Igreja é impossível tirar os olhos da sua imagem, existe uma força mas ao mesmo tempo uma paz que me invade e que só é superada quando se ouve a voz inconfundível do Frei Abertino a cantar “Avé Maria”.
Esta foi uma tarde diferente, assim que a Senhora saiu da Igreja, a chuva que vinha a ameaçar desde o início da manhã, resolveu brindar-nos com a sua presença, então o que costuma ser um “suplício” de calor, no domingo pelo contrário foi uma cerimónia bem molhada e também abençoada. Ainda tentamos não abrir os chapéus, mas era de todo impossível perante a insistência da chuva.
Foi uma cerimónia mais rápida do que o habitual, a imagem da Senhora da Luz teve que ser retirada do andor e o seu altar foi substituído pelos braços de um Bombeiro da Corporação da Pontinha.
O caminho da Senhora era iluminado por muitas velas acesas em auxílio de promessas, pedidos e homenagens. Os pés descalços de algumas senhoras, são a prova de como a fé faz mover as pessoas (apesar de eu achar que a fé pode ser demonstrada de muitas outras formas).
Voltamos de novo á Estrada da Luz, aproximamo-nos dos aposentos da Senhora e de toda a parafernália de farturas, cestas e mil e um artigos que se encontram na feira á disposição do consumismo.
Já nos esperam centenas de pessoas que tentam ver de mais perto a imagem e fazer-lhe seus votos e orações em silêncio.
A imagem costuma dar a volta á feira para abençoar os feirantes mas penso que o mau tempo que se fazia sentir não o permitiu.
As últimas homenagens são prestadas pela Corporação de Bombeiros da Pontinha e pela Filarmónica de Caneças e a Senhora da Luz volta a entrar para a sua casa, muita gente se dirige para dentro da Igreja para adorar a Senhora.
Este ano sei que não participei nesta celebração como habitual, pois queria realmente tirar algumas fotos para poder juntar a este post.
Penso que serei perdoada, uma vez que também assim demonstro a fé que faço na Nossa Senhora da Luz e convido quem lê este post a visitá-la e a orar a Ela.
Todos os dias fazemos pequenos gestos e usamos alguns produtos que se tornam num ritual diário. Por exemplo, com certeza que usa sabonete, ou mesmo gel de banho todos os dias. Já alguma vez se perguntou porque o fazemos, ou qual é o sua origem? O sabonete é um produto muito antigo, os primeiros vestígios deste produto, foram encontradas na era de 2800 A.C., durante as escavações da antiga Babilónia. Na era de 1500 A.C. os antigos egípcios usavam uma mistura de óleos animal e vegetal com sais alcalinos para criar um material semelhante ao sabão, este era usado para tratar de doenças. Na era de 600 A.C. os fenícios confeccionavam uma mistura de terra argilosa com cinzas de madeira ou calcário para limpar o corpo. Este produto correu as rotas do comércio, até chegar à Europa, no entanto esta técnica não foi utilizada pelos Romanos, durante cerca de 600 anos.A partir do I século D.C. o fabrico do sabão foi evoluindo consideravelmente, desde o cozimento do sebo de carneiro com cinzas de
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